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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

DAR NÃO É FAZER AMOR - "Mas dar é dar demais e ficar vazio."

Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....Sem querer apresentar pra mãe...Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...Te amolece o gingado... Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.

Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra daro primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:'Que que cê acha amor?'. É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...É não ter alguém para ouvir seus dengos...Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.
Experimente ser amado...

(Luís Fernando Veríssimo)


------------- Por Rodrigo:


Não sei se realmente este texto foi escrito por Luís Fernando Veríssimo, não o extraí de nenhum livro, portanto não tenho referencias bibliográficas que provem sua veracidade.
Bem, não tenho muito que comentar sobre o que está escrito, como ouvi ontem de um sábio professor, quando podemos definir com palavras a arte se torna obsoleta.
Bem, o que eu senti quando li esse texto é muito particular e individual, minha conclusão foi influenciada por experiências que eu vivi e por conceitos pré-concebidos que tenho.
Porém o texto está ai, para que cada pessoa leia, reflita e sinta a sua maneira, de forma particular e individual o sentimento que ela provocar.
Quando li esse texto, (isso particularmente), me lembrei das Tiazinhas, Feiticeiras, Mulheres com nome de frutas, Bandidas e Funkeiras.

Bem, eu disse q não daria opinião, mas aqui vai.

Eu acredito que a valorização do Dar e a perda do Fazer Amor entre outros aspectos está diretamente ligada ao sofrimento que o amor provoca, é simples, ninguém em sã consciência quer sofrer, chorar, sentir......Esses sentimentos são incômodos, então a solução é Dar porque onde não há amor não há sofrimento, não existe lagrimas e nem dor.
Bem, eu particularmente faço amor.

Um comentário:

Victor Rodrigues disse...

pensou na tiazinha?!
isso q eu chamo de relatividade..
relatividade da compreenção..
complexamente relativo..
kkkkkkkkkkk..